ESPÍRITO SANTO
V. G.
Todo o fim do último parágrafo da matéria "A dança da sucessão" (Veja 1.784, de 8 de janeiro de 2003, pg. 41) é invenção pura. O único fato verdadeiro é que o ex-governador José Ignácio Ferreira é acusado de corrupção.
A matéria ocupa-se, principalmente, da sucessão nos três maiores estados brasileiros. No fim, fala também do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo. Sobre o Rio Grande do Sul, afirma que a militância do PMDB vaiou o ex-governador Olívio Dutra nove vezes.
É simplesmente falsa a afirmativa de que "no Espírito Santo, o governador José Ignácio Ferreira, atualmente sem partido, recusou-se a entregar a faixa a seu sucessor, Paulo Hartung". O ex-governador (com a primeira-dama) não apenas compareceu à solenidade de entrega da faixa, como discursou durante mais de meia hora. Ignácio não tomou nove vaias, como Olívio. Tomou uma só, que durou praticamente todo o seu discurso, passados os primeiros cinco minutos.
A invencionice de Veja continua: "Mais impressionante que o fato foi o argumento." O fato inexistiu ? assim como o argumento.
"Ferreira ? continua Veja ?, acusado de corrupção, avisou que mandara confeccionar a faixa com o próprio dinheiro. Colocou-a na pasta e levou-a para casa." Tudo falso.
Erros ou equívocos são admissíveis.
Mas onde Veja foi inventar tantas falsidades?