PROFISSÃO PERIGO
O número de jornalistas mortos caiu ao nível mais baixo dos últimos 17 anos em 2002, embora o número de prisões tenha subido pelo segundo ano consecutivo, revela o Comitê de Proteção aos Jornalistas. O relatório anual produzido pelo grupo informa que 20 profissionais da imprensa foram mortos no ano passado; em 2001, foram 37. Segundo Jennifer Lee [The New York Times, 1/4/03], dos 366 jornalistas mortos na última década, apenas 60 morreram no fogo cruzado: 277 foram assassinados em represália a seu trabalho.
Em 2002, 136 jornalistas foram presos; no ano anterior, esse número era 81. A China é o país líder em detenções, com 39 repórteres atrás das grades, seguida pela Eritréia, com 18.
Baixas da guerra no Iraque
** David Bloom, jornalista da NBC que acompanhava tropas americanas, morreu perto de Bagdá aparentemente devido a embolia pulmonar. Segundo a AFP [6/4/03], Bloom trabalhou nos últimos três anos como um dos apresentadores do Today Show, um dos telejornais matutinos mais populares do país.
** Michael Kelly, ex-editor-chefe da Atlantic Monthly que cobria a guerra no Iraque para a revista, morreu ao lado de um soldado americano num acidente com um jipe militar. Informa a Reuters [4/4] que o correspondente acompanhava a 3? Divisão da Infantaria do Exército e era colunista do Washington Post.
** O cameraman iraniano Kaveh Golestan, freelance da BBC, foi morto por uma mina terrestre na cidade de Kifri quando descia do carro. Conta a AFP [2/4] que o produtor Stuart Hughes, também atingido, foi levado a um hospital militar.