A desinformação, produzida pela prática das aleivosias e da meia-verdade na rotina da mídia, resulta em opiniões radicais sobre questões sociais, como a defesa do encarceramento de adolescentes e o apoio crescente à pena de morte.
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A maioria dos jornais parece discordar da proposta de redução da maioridade penal, mas trata o anúncio com brandura, aplicando ao tema apenas a rotina banal de “ouvir os dois lados”, sem se aprofundar no debate.
A imprensa brasileira se regozija com a prisão, na Suíça, do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por conta das investigações de autoridades americanas sobre corrupção na organização internacional do futebol profissional.
Os manifestantes que caminharam de São Paulo a Brasília para levar ao Congresso Nacional um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram reforçados por caravanas transportadas por ônibus de Goiás, Minas Gerais e outros Estados, além de alguns que preferiram viajar de avião. A maioria deles aderiu à marcha a quatro quilômetros da Praça […]
Os jornais tiveram pouco tempo para digerir o resultado das votações, que avançaram pela noite, mas alguns articulistas se arriscam a prever que, depois dessa derrota, o presidente da Câmara não será o mesmo.
O que deseja Eduardo Cunha, como intérprete dos habitantes dessa planície política que representa a si mesma, é produzir mudanças pontuais, sem atacar a questão da baixa densidade dos partidos.
Diante da perda de qualidade dos títulos genéricos, o ‘Valor Econômico’ se consolida como uma alternativa para quem ainda busca na mídia tradicional os elementos para interpretar o cotidiano brasileiro.
Representantes dos grupos que pedem a interrupção do mandato da presidente da República teriam ouvido promessas de parlamentares do PSDB e de outros partidos de oposição de que entrariam com o pedido formal de impeachment assim que os marchadores alcançassem a Praça dos Três Poderes.
O tema é tratado nesta quinta-feira (21/5) por dois destacados colunistas. Um deles, Merval Pereira, escreve no Globo. O outro, José Roberto de Toledo, publica no Estado de S. Paulo. Embora este observador não costume citar nomes, mesmo quando analisa textos específicos, a circunstância aponta a conveniência de identificar os autores, porque o assunto provavelmente irá dominar […]
A Eldorado nasceu em 1958, por concessão do então presidente Juscelino Kubitschek à família Mesquita, proprietária do jornal ‘O Estado de S.Paulo’. Teve seu auge entre as décadas de 1970 e 1980, tornando-se referência em jornalismo e música de qualidade.
A manchete e os temas escolhidos para a primeira página devam produzir ao mesmo tempo uma sensação de reconhecimento e de novidade, uma vez que o jornalismo pretende ser uma continuidade do já sabido, com as versões sempre novas que a realidade produz.
A sensação de liberdade do suposto anonimato – ou a possibilidade de uma ação incorpórea – nas redes digitais estimula a manifestação da intolerância que já existia nas camadas mais privilegiadas da sociedade brasileira.
A sexta-feira (15/5) marca um ponto de inflexão no noticiário político, no qual se pode perceber que há uma mudança na narrativa da imprensa sobre os efeitos da disputa entre o Executivo e o Congresso Nacional. Também é possível que se trate de uma reversão na parábola desenhada pelos acontecimentos em Brasília, com a redução […]
Jornais e revistas começam a publicar notícias diretamente no Facebook. Pelo acordo, alguns dos principais veículos da mídia tradicional, com destaque para o ‘New York Times’, passam a exibir diretamente parte de seu conteúdo nas páginas da rede social.
Talvez inadvertidamente, a doleira Nelma Kodama tocou no ponto comum e mais importante dos grandes casos de corrupção, quase sempre ausente da cobertura jornalística.
Quando a visita da senhora Kim Kardassian West abre a oportunidade de corrigir um erro, A 'Folha de S.Paulo' descamba para a fofoca de celebridades.
Uma pequena seleção de material destacado pelos jornais de circulação nacional e pelas revistas semanais de informação mostra que o partidarismo recrudesce nas páginas e telas da imprensa.
Vozes do Judiciário começam a manifestar uma preocupação com a recente aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 475/05, a chamada PEC da Bengala, que amplia de 70 para 75 anos o prazo para aposentadoria compulsória de integrantes de cargos efetivos no serviço público.
Uma nota na coluna Panorama Político, do Globo, publicada na quinta-feira (7/5), esclarece o que as manchetes do dia anterior escondiam: a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 475/05, a chamada PEC da Bengala, não representa apenas uma manobra para atingir a presidente Dilma Rousseff, como alardeia a imprensa. Como se sabe, a norma estende […]
Os jornais destacam, nas edições de quarta-feira (6/5), mais uma manifestação de eleitores oposicionistas contra o Partido dos Trabalhadores, ocorrida na noite anterior, quando foi ao ar a propaganda da agremiação em rede nacional de TV.