Thursday, 21 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

anos de chumbo

Brasil e Argentina, duas atitudes totalmente diferentes

Em silêncio, semblante cerrado, mãos cruzadas, com cabelos grisalhos disfarçando seus 75 anos e um grosso sobretudo marrom para proteger do frio portenho de 13 graus, cercado de cadeiras vazias, Miguel Ángel Furci parecia ainda mais só e desamparado na pequena sala do Tribunal Oral Federal 1, no final da tarde de quinta-feira 26, em […]

A liberdade que oprime

Na ditadura, não precisávamos pensar sobre questões complexas, não havia a necessidade de se discutir os direitos das minorias, direitos humanos e muito menos novos formatos de família. Vivíamos num oásis paradisíaco, sem conflitos sociais.

As dores da meia-verdade

"A Memória de Todos Nós" (Record), novo livro do jornalista Eric Nepomuceno, é uma obra oportuna no momento em que manifestantes, ainda em número pequeno, pedem a volta da ditadura militar e alguns historiadores amenizam a tragédia que foi o regime instaurado em 1964 no Brasil do ponto de vista dos direitos humanos.

Sucessão de tragédias e glórias

Entre 1889 a 1964, período entre a Proclamação da República e o Golpe de 64, ocorreram no Brasil 12 motins, sobre os quais a imprensa sempre se posicionou. Mas sua participação na década de 1960 foi além do posicionamento: pela primeira vez ela conspirou.

O ‘Almanaque’ dos tempos de chumbo

Enfim, uma boa notícia neste pântano de informações desalentadas que fazem cada vez mais opressivo o cotidiano dos brasileiros: nenhum quartel, nenhum general ousou comemorar a tragédia de 31 de março de 1964, o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart e implantou a ditadura militar há 51 anos. O silêncio não foi produto […]