Jô fez muito bem de tentar entrevistar a presidente Dilma, sempre esquiva, ruim de respostas, avessa a jornalistas. Mas não deu sorte.
circo da notícia
Pois é, a BBC de Londres. Justo a BBC, aquela emissora que há alguns anos era símbolo máximo de credibilidade jornalística. E de Londres, diretamente da fonte: como não acreditar? A BBC de Londres anunciou no dia 3 a morte da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª. Como disse o escritor americano Mark Twain quando divulgaram […]
Os parlamentares estão na deles: como se elegeram pelas normas atuais, por que teriam interesse em mudá-las? Mas não podem dar aos eleitores a impressão de que aprovam nosso sistema ineficiente e caríssimo de escolher representantes.
Esta era a Rádio Eldorado de São Paulo, puro bom gosto. Um dia, resolveram que era hora de disputar o mercado de massa. Em vez de música e notícias, só notícias. As vinhetas foram aceleradas, afinal de contas a vida moderna exigia velocidade.
Se os meios de comunicação querem levar tudo isso a sério, que o façam. Difícil é pedir que os consumidores de informação acreditem em Papai Noel (e Mamãe Noela) e paguem para ler bobagem.
No Brasil, nós, jornalistas, somos os culpados de sempre. Na opinião dos políticos, claro: Lula já disse que juntando todos os jornalistas de Veja e Época não chegam a 10% da ética dele (ambas as revistas, completa, “são um lixo e não valem nada” – embora Veja fosse ótima e válida quando estava a seu lado nas denúncias contra Fernando Collor).
Um dos principais veículos noticiosos impressos do país, na reportagem sobre a Operação Lava Jato, diz que determinado advogado, defensor de um dos réus, não respondeu aos telefonemas que lhe foram feitos. Na página seguinte, o advogado que não respondeu aos telefonemas que lhe foram feitos dá ampla entrevista a uma das repórteres que assinam a matéria da página anterior.