No início fui taxada de louca, inconsequente, irresponsável. Cheguei a ouvir que eu jamais conseguiria um emprego tão bom e que eu demoraria muito para me recolocar. Ah! Fui citada como exemplo negativo! Tive dois dias de enxaqueca intensa. Muito medo. Mas eu estava decidida e nada me demoveria. Era a primeira vez que eu […]
crise na imprensa
Há onze dias, foi fechado um jornal que servia à pequena comunidade de Laconia, no estado norte-americano de New Hampshire, depois de circular por 90 anos. O jornal, The Citizen, não teve como dar conta dos aumentos de custo da produção. Seu publisher tentou vendê-lo, mas ninguém se interessou em comprá-lo. O fechamento não foi […]
A situação da indústria do jornal impresso é desalentadora. Sua cadeia de valor foi comprometida, produção, geração e distribuição de informação pelo modelo de negócios da plataforma impressa perdeu sustentabilidade e administra uma situação de tempestade perfeita com a recessão e crise econômica acentuando os efeitos da revolução digital que desestruturou o seu mercado e […]
No dia em que o Independent anunciou que iria parar de publicar a edição impressa, fui ver Spotlight, o filme vencedor do Oscar sobre a equipe investigativa do Boston Globe. No clímax do filme, que investiga a exposição de um abuso sistemático de crianças pela igreja católica, veem-se as caminhonetes do jornal saindo da gráfica. […]
Organizado por Rogério Christofoletti, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, o livro, lançado na primeira semana de novembro, reúne treze textos que questionam a atividade jornalística, sugestões de solução para a chamada crise dos impressos e alternativas para as redações e a indústria de conteúdos. A obra surgiu a partir dos debates nas aulas […]
A crise dos telejornais está instalada. E agora? Qual o futuro da TV? Pode haver aí uma oportunidade de inverter as profecias indigestas : “aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez; foi a época da crença, foi a época da […]
1.103 jornalistas foram demitidos no Brasil entre 2012 e agosto de 2015 segundo dados do monitoramento da mão de obra ocupada na imprensa nacional, realizado pelo projeto Volt Data Lab junto a 53 empresas de comunicação em todo o país. É uma média de quase 35 profissionais sem emprego a cada mês. É também a […]
Há dois meses, o acordo para a venda da Digital First Media [DFM – empresa de gerenciamento especializada em jornalismo] à Apollo Global Management fracassou (“Apollo withdraws from DFM deal, Paton leaves”) e seu diretor-fundador John Paton disse que iria sair da empresa. Agora, 1º de julho, ele já saiu. Steve Rossi, que era o […]
O jornal 'Amazônia' completou 15 anos de existência no dia 19/5 com uma novidade: pela primeira vez o nome do diretor de redação, Antonio Carlos Pimentel, não apareceu no expediente da publicação.
Começar o debate pela universidade é o mínimo que os acadêmicos (pesquisadores e docentes) podem e devem oferecer aos comunicadores que hoje estão sem trabalho. Em parte, o problema está na formação.
Com a passagem do tempo, a oferta de mídia aumentou e, ao mesmo tempo, se fragmentou. Há mais veículos de mídia e mais plataformas para consumir essa mídia.
É a crise! Esta tem sido a explicação de empresários da mídia no Brasil para justificar as demissões de centenas de jornalistas nos últimos meses.
Os jornais cresceram oferecendo a seu público aquilo de que necessitava: informações, muitas delas exclusivas, boas histórias, análises bem feitas do cenário nacional e internacional. A situação hoje é outra: as informações, antes raras e caras, hoje são abundantes e baratas.
O jornal O Sul, de Porto Alegre, comunicou na capa de 8 de abril que sua versão impressa não mais circula. O jornalismo do O Sul, entretanto, permanece. Agora o veículo migra para a internet, apostando na força das mídias digitais.
A situação dos jornais locais norte-americanos é bem conhecida: a circulação está diminuindo, a receita publicitária da edição impressa está encolhendo e os veículos não têm sido capazes de fazer a diferença no meio digital.
Mais uma vez, o fantasma do passaralho (demissões em massa nos meios de comunicação) volta a assombrar os veículos do país.
Há muitos desempregados, cada vez mais; os frilas escassearam, e se nas redações a quantidade de vagas encolheu, nas assessorias de imprensa a coisa não está muito melhor.