De acordo com uma pesquisa feita pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no ano de 2012, o mercado dos jornalistas está segmentado: 55% dos profissionais trabalham em veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.; 5% atuam na docência; […]
futuro do jornalismo
Uma lição deixada por esse estressante cenário de fechamento de veículos é a constatação de que a publicidade, sozinha, não consegue sustentar empreendimentos noticiosos locais, mesmo que sejam somente on-line, cujos custos são mais baixos do que os dos jornais tradicionais.
As grandes empresas jornalísticas, no Brasil e no exterior, não parecem ter clareza do que devem fazer diante do campo aberto pela internet e, em vez de priorizarem o jornalismo, que exige distanciamento e rigor, cedem progressivamente ao imediatismo e à cacofonia das redes.