Há duas expressões que são recorrentemente usadas por jornalistas e agentes políticos: “balão de ensaio” e “plantação”. A primeira podemos definir como aquela informação estrategicamente vazada com a finalidade de avaliar antecipadamente os possíveis efeitos de uma determinada medida. Isso acontece, por exemplo, quando uma fonte do governo diz, na maioria das vezes sob sigilo, […]
jornalismo político
A cineasta brasiliense Maria Augusta Ramos vai receber do Fundo Mundial de Cinema o equivalente a cem mil reais, para terminar seu filme “O Processo”, um documentário sobre o processo do impeachment de Dilma Rousseff. O Fundo Mundial de Cinema é uma iniciativa conjunta do Festival Internacional de Cinema de Berlim, Berlinale, com o governo […]
Plínio Marcos exerceu múltiplas atividades ao longo de sua vida, iniciando sua carreira artística como palhaço de circo até se consagrar como dramaturgo e ator de teatro. Nascido e criado na cidade mítica à beira mar, a baixada santista foi o lugar onde o autor pode encetar seus primeiros contatos com intelectuais reconhecidos nacionalmente. De […]
O que parecia um penitência pública capaz de reanimar o idealismo cidadão, converteu-se instantaneamente num jogo de cena, algo farsesco, leviano, oportunista.
Com uma memória prodigiosa e a habilidade em cruzar variadas informações, o jornalista Carlos Castello Branco acompanhou a política nacional e suas principais mudanças.
Fiat Elba. O carro prosaico estacionou no centro do escândalo que levou ao impeachment de Fernando Collor, na história de um cheque-fantasma revelada por Jorge Bastos Moreno.
Tem-se falado repetidamente a respeito de corrupção política. A questão primordial, para ao menos amenizá-la, é o fim do financiamento privado de campanha, que, apesar de proibido por lei, é realizado na prática. A OAB já havia entrado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra as doações de empresas no Supremo Tribunal Federal. Em abril […]
Se os meios de comunicação querem levar tudo isso a sério, que o façam. Difícil é pedir que os consumidores de informação acreditem em Papai Noel (e Mamãe Noela) e paguem para ler bobagem.
Quem se interessa pelo que sai na imprensa hoje em dia acorda à espera de um novo vazamento da Polícia Federal. Ou do Ministério Público. Estará nas manchetes e, ao gosto do freguês, pautará telejornais.
As ditas grandes revistas brasileiras adoram uma capa do Lula. Vende e chama a atenção, mesmo quando o conteúdo não tem uma frase de veracidade, o que não é incomum a algumas destas publicações.
Castellinho foi um dos raros jornalistas que a ditadura de 64 não rotulou como esquerdista. Dentro dos vários governos militares, grupos liberais sempre trabalharam para que a Coluna do Castello não fosse censurada. E não foi.