A complexidade do cenário contemporâneo evidencia uma peculiar construção midiática, na qual a circulação e os sentidos das mensagens se estabelecem a partir da conexão generalizada de tudo e de todos.
novos tempos
Talvez o futuro dos jornais, neste século 21, esteja nos jornais do passado, do século 19; antes da modernidade, os jornais tinham em suas redações escritores, intelectuais, romancistas, cronistas, contistas, ensaístas e... jornalistas.
Embora as principais publicações do mercado ainda desfrutem de um número grande de leitores, jornalistas brasileiros ambiciosos não estão mais se esforçando para passar toda a sua carreira lá.
Antes, uma entre as muitas definições do jornalista era a de reportar ao grande público informações e imagens do que acontecia nas ruas. Atualmente, qualquer adolescente com seu smartphone pode em segundos enviar fotos e textos para qualquer pessoa ou veículo, e em qualquer parte do mundo. Existem hoje aparelhos e aplicativos que permitem ao […]
O desafio do trabalho à distância não é só tecnológico. É cultural também.
Com a passagem do tempo, a oferta de mídia aumentou e, ao mesmo tempo, se fragmentou. Há mais veículos de mídia e mais plataformas para consumir essa mídia.
Neste início de 2015, dos 50 maiores sites noticiosos dos Estados Unidos, 39 já são mais acessados por aparelhos móveis, como smartphones, do que por computadores.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no ano de 2012, o mercado dos jornalistas está segmentado: 55% dos profissionais trabalham em veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.; 5% atuam na docência; […]