O comentarista é o novo “protagonista” na hierarquia da informação jornalística nestes tempos de comunicação em rede e vertigem do jornalismo digital balizado pelas redes sociais.
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A realidade, aparentemente, é que as redes sociais criam bolhas ideológicas. Duas pesquisas divulgadas nos últimos meses ratificam essa ideia.
Em um processo que se arrasta há quatro anos, um professor francês de história da arte disputa com o Facebook o direito de exibir uma pintura de nudez do século 19.
Twitter Espanha se nega a dizer quantas denúncias recebeu de usuários que disseram ter sofrido ameaças, humilhações ou assédio em sua rede social. Também não informa o número de perfis que foram fechados por esses motivos nem por quanto tempo.
A censura da foto do casal de índios botocudos de 1909, do acervo do Instituto Moreira Salles, usada para divulgar o Portal Brasiliana Fotográfica, acervo com mais de duas mil fotos, levou até o ministro da Cultura, Juca Ferreira, à ira.
Foram necessários séculos de civilização para se perceber que não é razoável sair por aí queimando pessoas acusadas de bruxaria pelos vizinhos. Mas a internet resgatou o hábito de jogar gente ‘suspeita’ na fogueira.
O histórico do comportamento tanto de Mark Zuckerberg na consolidação de seu poder no Facebook quanto o de negócios da empresa com parceiros, sugere que as publicações que aceitaram este experimento precisam ficar de pé atrás.
Não lembro exatamente o ano. Devia ser final dos anos 90 e não tínhamos sites de notícia nem redes sociais. Eu ainda era editor da revista Empreendedor e a redação ficava no nono andar do bloco C do Ceisa Center, um dos mais antigos centros executivos de Florianópolis, bem no centro da cidade. Da janela […]
O Facebook era o rei da festa, o Whatsapp falava com 30 pessoas ao mesmo tempo, o Snapchat só queria se exibir O twitter foi o primeiro a chegar na festa. Disparando humor mordaz, se limitava a frases curtas (muitas vezes roubadas). “Já vi festas melhores, hashtag decadência.” Logo depois, chegou o Instagram, fofíssimo. “Vocês […]
Embora ainda muita gente não saiba, o Facebook seleciona o que os usuários veem em seu mural. Um algoritmo filtra o que é mostrado para, em princípio, dar ao usuário apenas o que mais lhe agrada ver.
Um internauta ficou eufórico quando descobriu que nazismo vem de nacional-socialismo, portanto, concluiu, Hitler era socialista, e os socialistas são os verdadeiros fascistas. Passou meses tuitando a sua descoberta.
Se o uso das redes sociais é um fenômeno novo, que dizer do acompanhamento, compreensão e avaliação desse uso? Os tutoriais oferecidos em geral costumam apresentar o beabá a quem quer atuar nas redes enquanto profissional e não apenas usuário, mas essas orientações, costumam ser totalmente voltadas para marcas e produtos. E quem quer ir […]
Para encontrar pessoas que presenciaram algum acontecimento marcante, basta procurar pelos termos certos no campo de busca das redes sociais. Isso significa não se restringir a palavras-chave como “deslizamento” e “Salvador” e dar vez a expressões mais pessoais, como “eu estou bem” ou “eu conheço”. Quem dá a dica é Daniel Victor, editor-assistente do “New […]
No mundo de antes, no mundo anterior às mídias sociais, este “ranger de dentes” dos que são adeptos de uma solução conservadora para os problemas sociais e políticos não tinha espaço público para extravasar como o propiciado pelas mídias sociais.
Quando o Twitter começou a fazer sucesso na Espanha, começaram a acontecer raides em que os tropeços de um famoso congregavam uma multidão que se lançava sobre ele e, depois de desfrutar de um momento de massacre entre chacotas, insultos e hashtags, a manada se dissolvia tão fugazmente como tinha caído sobre a presa.
A tecnologia acessível na palma da mão permite o contato com ondas de compartilhamentos de informações, vídeos e imagens a todo o momento. Em outras palavras, são realidades expostas sem a mediação de jornalistas que definem, por meio de critérios subjetivos, o que é ou não relevante.
Os líderes mundiais, juntos, enviaram 2,6 milhões de tweets para 212 milhões de seguidores, segundo o site Twiplomacy – uma iniciativa da Burson-Marsteller, rede de mundial de consultoria de comunicação corporativa que pertence ao Grupo WPP, o maior conglomerado de publicidade do mundo em receitas.
Eles não são maioria, mas estão por aí e podem ser identificados. Estão personificados naquele chefe para quem nada está à altura nunca. Ou naquele namorado que mina a sua autoestima sempre dizendo o quanto você é inadequada. Os psicopatas do cotidiano são tema de uma palestra na quinta-feira [30/5] no Espaço Clif e também […]
A superficialidade não é apenas uma das características da comunicação no mundo virtual, pelas redes sociais. Antes, é mais um fenômeno muito próprio, indissociável da instantaneidade que brota nas telas de telefones, tablets e computadores. Quanto a isto, não há muito o que acrescentar nem criticar. No entanto, cabe-nos uma avaliação do que vemos hoje […]
Acaba de sair, nos EUA, um livro instigante. Chama-se “So You’ve Been Publicly Shamed”, algo como “E aí você foi humilhado em público”. Quem o assina é o escritor galês Jon Ronson, que trata, bem, dos ritos de humilhação da vida em rede.