Publicado originalmente pela Agência Pública. O pesadelo de quem vive a rotina dos tiroteios no Rio de Janeiro Reportagem: José Cícero da Silva Imagens e edição de vídeo: José Cícero da Silva Imagens de apoio: Coletivo Papo Reto Artes e finalização: Bruno Fonseca Editor e coordenador: Thiago Domenici ** Por José Cícero da Silva.
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violência
Foi assim que um sociólogo espanhol definiu o Brasil quando em visita ao país anos atrás. Agora, neste mês de dezembro, um comerciante derrubou e chutou covardemente, no chão, uma vigilante, em um clube da polícia (!) de Três Corações – Minas Gerais. Passados poucos dias, um motociclista martelou, isto mesmo, bateu com um martelo […]
Um informe da organização não governamental Global Witness divulgado em 20 de junho aponta o Brasil como o país mais perigoso para os ativistas ambientais com um saldo de 50 mortes ocorridas em 2015. A América Latina continua sendo a região onde mais ecologistas são assassinados, com 122 mortes. O estudo avalia que 2015 foi […]
"Se ele atirou é porque o bandido estava armado. E ele fez muito bem'', defendeu Rezende. "Não sei se os caras apontaram o revólver para o policial, não vi. Provavelmente, sim", disse Datena.
Sedentos de sangue, os irresponsáveis divulgaram o nome da vítima, nome dos familiares, onde trabalha e hospital onde foi atendida. Precisava disso?
É preciso refletir sobre o que estamos fazendo com nossa liberdade de comunicação em ambientes online. É algo de dar medo a quantidade de pornografia, mentiras e morbidez que circula nos meios interacionais.
Para cada policial que tem uma arma ponto 40 ou maior, como no caso da Rota em São Paulo, existe um pobre desvalido assassinado nas noites das grandes cidades e isso tem que parar.
Filhos impedem que mão seja estuprada em São Miguel do Tapuio. Quatro jovens são estupradas e espancadas – uma veio a óbito – em Castelo do Piauí. Poucos dias depois disso, outra mulher é esfaqueada durante tentativa de estupro, na mesma cidade. Mulher de 26 anos é estuprada em Parnaíba. Criança de nove anos é […]
A economia nacional derrete. E o jornalismo enfrenta um período de dúvidas existenciais do qual não sabe com que cara sairá.
A violência toma conta das cidades. É o que se ouve, é o que se vê, é o que se lê, cada vez mais, nos principais veículos de comunicação. A tese não é equivocada, apenas é incompleta e mal explicada. Não faltam evidências empíricas, no dia-a-dia dos brasileiros, para concluí-la verdadeira. Tampouco as pesquisas e […]
A cada dia que passa aumentam os fracionamentos, e isso a tal ponto que, hoje, todos são adversários de todos: sumiram aliados, coligados, sócios e até possíveis cúmplices.
Em menos de uma semana, dois comunicadores assassinados. Foi encontrado morto, no sábado (23/), o radialista Djalma Santos da Conceição, conhecido como Djalma Batata. Seu corpo estava à beira da BR-101, na área rural de Conceição da Feira (BA). Djalma, de 54 anos, estava à frente do programa Acorda, Cidade!, da rádio comunitária RCA, e […]
Esforços de reportagem são cada vez mais raros nesses tempos em que o jornalismo se submete a uma rotina que se rende aos releases das assessorias de imprensa e à palavra das autoridades.
Os assombrosos resultados da Operação Lava Jato, o pavoroso crescimento da delinquência nas ruas e, agora, o encarceramento na Suíça de um dirigente máximo do nosso futebol não são ficções.
El periodista Bernardo Javier Cano Torres, conductor del programa Hora Cero, de ABC Radio 93.9FM, ubicada en Iguala, en el estado de Guerrero (sudoeste), fue secuestrado el 7 de mayo junto con otras personas. La organización Reporteros sin Fronteras (RSF) se encuentra alarmada por la multiplicación de la violencia contra los periodistas en el país. […]
O saudoso economista e senador Lauro Campos (PT-DF) em seus discursos no Congresso Nacional ressaltava que enquanto a ética do capital estiver desligada da ética do trabalho a escravidão continuará. Quem está disposto a desarticular esse círculo vicioso costuma ser persona non grata, considerando a ótica hegemônica fundamentada ideologicamente pelos “donos do poder”. Para tanto, […]
Pressupõe-se que um dos resultados (ou instrumento) do processo civilizatório seria a capacidade de dialogar – fechada essa porta, haveria o recurso dos protestos (civilizadamente pacíficos?) e a necessidade da intermediação de agentes capazes e constituídos para tanto, quaisquer que sejam as demandas.
O foco deve ser no tratamento a ser dado aos menores que tenham cometido crimes violentos e constituam ameaça grave à sociedade, fazendo-os cumprir, ainda que em estabelecimento à parte, um tempo condizente com a violência do crime que cometeram e não permitindo mais essa rápida volta às ruas.