A Fundação Padre Anchieta (FPA), mantenedora da TV Cultura de São Paulo, já cortou R$ 12 milhões anuais de seu orçamento apenas em pessoal, com a série de demisões realizadas desde o início da atual gestão, há aproximadamente cinco meses. Os cortes são para reduzir o déficit da fundação, que segundo o atual presidente, Marcos Mendonça, é de R$ 43 milhões.
Ele afirma que, apesar das medidas de contenção – que além das demissões incluem controle mais rígido dos gastos – a emissora fará investimentos em tecnologia no próximo ano. “O governo dá uma verba adicional de cerca de R$ 10 milhões para a FPA, mas esse dinheiro vinha sendo gasto quase todo em custeio”, disse a este noticiário.
Mendonça diz também que as mudanças feitas na programação vêm dando bons resultados de audiência, e que isso deve se refletir nas receitas publicitárias a partir do ano que vem. Outra importante fonte de receita são os contratos que a fundação mantém com outras entidades, como a Secretaria Estadual de Educação, e que segundo Mendonça estão sendo revistos, pois em seu formato atual acabam não gerando resultado positivo para a FPA.
A entrevista completa com o presidente da Fundação Padre Anchieta estará na edição de novembro de TELA VIVA, que circula a partir da próxima semana, disponível também no aplicativo gratuito para tablets Android e iOS (iPad).
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André Mermelstein, do Tela Viva News