É consenso que nossa medicina de ponta está entre as melhores. Aqui, sobram escolas de Medicina e médicos. Isso não quer dizer que a saúde vai bem. Os médicos eletrônicos estão na TV aberta. Num país em que a maioria não tem acesso à saúde e à educação de qualidade, isso é bom. Informação é direito do cidadão.
Por isso, esses especialistas midiáticos devem focar seu trabalho na práxis profilática. Ou seja, orientar e modificar comportamentos relacionados à saúde que se baseiam, em geral, no senso comum. Isso é função dos médicos. Portanto, saúde é educação; educação é saúde. Estes conceitos são indissociáveis.
Por fim, o especialista deve adequar sua linguagem à fala do cidadão. Um bom exemplo é preferível ao discurso pomposo, que é difícil assimilar e compreender. Cobrar das autoridades mais investimentos em saúde e educação é função da mídia. Elas (saúde e educação) são riquezas imensuráveis que geram nosso desenvolvimento. Não há saúde e educação sem médicos e professores. Eles são da maior importância.