A coluna da ombudsman do Washington Post publicada na semana passada sobre a necessidade de diversificar os colunistas de opinião do diário gerou reações na redação e por parte dos leitores, muitos dos quais discordando de Deborah Howell [17/12/06].
‘Imagino que você vá receber muitos e-mails que vão te acusar de defender cotas, embora você tenha afirmado em sua coluna que acrescentar minorias e mulheres à redação não signifique ter preconceito contra os homens brancos. A chave para um grande jornal é ter a habilidade de publicar colunistas que façam com que os leitores pensem de maneiras diferentes e desafiadoras’, opinou Amy Alexander, de Silver Spring, colaboradora ocasional do Post.
Douglas Dribben, de Woodstock, alega que o jornal se beneficiaria mais de diversidade de opiniões, em vez de diversidade de editores e colunistas. ‘Sua visão é racista, sexista e estereotipada’, acusa o leitor. Alguns leitores, como Joy Matkowski, alegam que atualmente os colunistas parecem ter o mesmo ponto de vista. ‘Será que não era possível o jornal contratar alguém que perceba que o rei está nu?’, questiona.
Já outros leitores concordam com a ombudsman. ‘Eu sempre me questionei se os colunistas viviam na mesma cidade diversa que eu. As vozes das mulheres também seriam muito bem-vindas’, escreveu Jong-um Hahm, de Potomac.
Outros, como Violet Cauthon, deram novas sugestões. ‘Em minha opinião, não deveríamos pedir por mais diversidade como masculino/feminino/minorias, mas sim diversidades geográficas. Que tal convidar um colunista toda semana de uma cidade diferente?’.