Ele nasceu em uma família de imigrantes russos. Sua infância foi difícil, pois, ainda no seu primeiro ano de idade, contraiu poliomielite. Aos 9, foi levado aos EUA para fazer uma cirurgia nas pernas, pois tinha dificuldade de andar devido à perna direita ser menor do que a esquerda.
Deu a volta por cima e iniciou seu histórico profissional na rádio em 1956, aos 15 anos. Entrou para uma Faculdade de Direito e, faltando seis messes para se formar, desistiu do curso. Seguiu seu coração: optou por atuar na área jornalística.
Trabalhou nas rádios Piratininga, Santo Amaro, Panamericana e Eldorado. Na imprensa escrita, dirigiu a redação da Folha de S.Paulo (74 a 76 e de 77 a 88). No mesmo jornal foi editor de política e da seção Painel.
Estreou na televisão em agosto de 1988, no TJ Brasil do SBT, até junho de 1997. Alguns estudiosos o têm como o primeiro âncora da TV brasileira – jornalista a quem é dada autonomia para apresentar, editar e comandar de forma independente a equipe que produz o telejornal.
Ele também recebeu o Prêmio Rotary de Comunicação e o Troféu Imprensa de Telejornalismo em 1992, 1993, 1994 e 2001. Foi o âncora do Jornal da Record de 14 de julho de 1997 a 30 de dezembro de 2005. Mas afinal, quem é ele?
Ele é Boris Casoy, um crítico feroz da atual administração petista – uma administração que adora calar a imprensa – e teve seu contrato com a Record desfeito. Por quê?
A presidência da Record relatou a Casoy que o governo não admitia críticas e que teria ameaçado com corte de publicidade estatal no Jornal da Record, além de ter sugerido nomes para substituí-lo. Como o dinheiro fala mais alto no mundo capitalista, a direção da Record decidiu quebrar o contrato com o ‘simples’ jornalista.
Mais uma vez a administração de Luiz Inácio Lula da Silva dá mostras de que os ‘fins justificam os meios’. A quebra de contrato do jornalista Boris Casoy demonstra que as bases do governo petista se estruturam na manipulação. Como diria Casoy: ‘Isso é uma vergonha!’
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Estudante de Jornalismo, 18 anos