Wednesday, 04 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1316

Paulo Rogério

“‘Tudo que se diz atinge um alvo às vezes inesperado, não previsto.’ Nélson Rodrigues, escritor

A novela Avenida Brasil, com Tufão, Jorginho, Carminha, Nina e Cia, terminou na sexta-feira passada com uma audiência recorde de 51 pontos, uma das maiores da história da TV brasileira. O Brasil viveu clima parecido de final de Copa do Mundo, com ruas vazias, bares com telões, alerta no setor elétrico, destaque na imprensa internacional e mudanças na rotina.

O POVO deu tratamento especial ao tema. Além de matérias no caderno Buchicho referente à trama durante a semana, o jornal ampliou análise do sucesso do folhetim em Tendências, publicando, no dia do capítulo final, entrevistas com especialistas em teledramaturgia.

Página especial

O jornal foi bem ainda ao captar as mudanças de comportamento dos cearenses na noite de sexta-feira, livrar-se de preconceitos e dedicar página especial no 1º Caderno para mostrar como a população acompanhou a solução do mistério sobre quem matou Max e o que aconteceu com cada personagem do Divino.

Sim, é verdade

O leitor Gabriel Maia diz que não entende mais o que sai na coluna Reportagem. ‘Confesso que não a acho interessante, leio mesmo para rir’. Uma nota no último dia 18, porém chamou a atenção do leitor: ‘Sim, é verdade, primeiro Papai Noel do Fortim foi Clóvis Rolim antecipando com Pretinha Natal de 400’. Pretinha é vereador naquele município. O que vem a ser 400, só com bola de cristal.

‘A nota teria algum envolvimento com lobby político?’ questionou o leitor. Indagado por e-mail, o colunista não respondeu até o fechamento desta coluna. Sim, é verdade que o estilo rebuscado do colunista complica a compreensão da notícia. Sim, é verdade que os erros de Português são constantes. Sim, é verdade que tudo isso já foi mostrado por ombudsman anteriores. Sim, é verdade não vislumbro mudanças. Mistérios devem continuar. É verdade.

Repeteco semanal

Espaço é tudo em jornal impresso. Apesar disso O POVO tem constantemente repetido matérias em editorias. Na sexta-feira, 19, uma Breve em Ceará e uma secundária, em Fortaleza, noticiaram o mesmo assunto: a morte de um preso. Só erraram parte do nome. Para um foi Fernandes Filho. Para outro Fernandes Júnior.

O repeteco já havia sido registrado entre as editorias Brasil e Vida & Arte Especial,dia 1º, ao noticiar resultado do concurso Miss Brasil. E ainda no dia seguinte, 2, na mesma editoria – Política – em matéria de agência sobre campanha em Salvador. Parece haver falta de comunicação e de definição de áreas.

Tema cansativo

O tema é antigo e já discutido aqui. Mesmo assim o jornal volta a fazer a mesma confusão no uso de dois conceitos jurídicos diferentes: roubo e furto. Nas manchetes de página em Fortaleza, dia 19, e em Radar, dia 20, O POVO tratou, erradamente, a invasão ao fórum de Hidrolândia durante a madrugada e o sumiço de armas como roubo. Que fique claro. No roubo há uso de violência. No furto, não. Foi o que houve.

Palestra

O ombudsman participou, na última quarta-feira, de palestra com alunos do curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro(FA7). Em discussão, a atividade diária do ombudsman. O encontro foi gravado em estúdio para futuras apresentações.

 FOMOS BEM

PRÊMIO ESSO

O POVO emplacou quatro indicações para a final do maior prêmio de jornalismo do Brasil

 FOMOS MAL

 REFINARIA

Jornal chegou atrasado para desmentir versão de cancelamento de refinaria”