“Guarde os seus medos para si mesmo, mas compartilhe a sua coragem com os outros. Robert Louis Stevenson, poeta e escritor escocês
De forma planejada ou por linhas tortas, as empresas de comunicação passam por constantes mudanças. As que agem assim têm mais chances em um mercado cada vez mais desafiador. Erram mais. Mas também colherão frutos que só novas experiências são capaz de oferecer. Só quem arrisca tem a escolha de incorporar ou descartar. Em outras palavras, as empresas, assim como qualquer outro organismo vivo, terão mais chances de adaptação – o mais natural dos critérios de preservação e sobrevivência. Na manhã da última terça-feira, essas premissas me vieram à cabeça, minutos depois de sair de uma palestra para a 14ª turma dos Novos Talentos para estudantes de Jornalismo. O projeto é mantido pelo Grupo de Comunicação O POVO. Semestral, prevê provas, treinamento e oportunidades. Detalhes aqui: http://bit.ly/14sV0Ht.
Segundo quem já passou pelo mandato de ombudsman, os primeiros relatórios da edição do jornal enviados à Redação, há quase vinte anos, eram lidos em voz alta por um dos presentes à reunião de editores. Retornos para o ombudsman, de um repórter, por exemplo, só através do editor. Por regra, a reação à implantação do ‘representante do leitor’ foi movida a muita tensão. Pois bem. Na palestra da última terça, o tema foi livre, solto e ameno. A partir de provocações dos alunos, falou-se das relações pessoais e profissionais que o ocupante do mandato mantém com a Redação e demais setores; perguntou-se se a figura do ombudsman é apenas marketing das empresas; como lido com os próprios erros; de que maneira escolho os assuntos que trago a esta coluna; como meu trabalho interfere no jornal; qual minha rotina em relação às outras plataformas etc.
Cada ponto valeria um debate. Mas chamo a atenção para um aspecto que não foi verbalizado no encontro com os estudantes, mas que nem por isso deixa de ser um dos mais importantes: inovadoras, as palestras (vários profissionais são convidados) refletem um desses movimentos positivos a que me referi no início. Apesar de já cativas no calendário dos Novos Talentos, são um marco na maneira como os futuros profissionais chegarão ao mercado: vendo as dinâmicas, as vias de mão dupla do fazer jornalístico e as mudanças operadas ao longo do tempo.
Jornal do Leitor
Na coluna do último domingo, 15, abordei o fim do Jornal do Leitor. A íntegra do texto pode ser lida aqui: http://bit.ly/1fmb16q. Não publiquei o retorno da Redação. Por um erro meu, não procurei a resposta em todos as caixas de e-mail que tento administrar. Seguem os questionamentos
Ombudsman – Por que o suplemento semanal chegou ao fim?
Redação – Você se refere ao espaço caderno semanal de 4 páginas, porque o conteúdo colaborativo está mantido e devidamente adequado em seus novos espaços e à nova realidade. Consideramos que, diante dos inúmeros canais de manifestação dos leitores nas diversas plataformas, havia chegado a hora de reorganizar esse conteúdo. Criamos a página semanal no primeiro caderno, na Opinião, às quartas-feiras, apostando na maior visibilidade e na inclusão de mais leitores. Também passamos a contar com o canal Jornal do Leitor, no O POVO Online, onde, inclusive, temos condições de abrigar muito mais conteúdo dos nossos colaboradores.Os colunistas da Coluna Educação continuarão a participar da mesma forma, no Jornal do Leitor online .
Ombudsman – A forma como o público do jornal ficou sabendo foi a mais adequada?
Redação – Usamos os canais disponíveis para fazer essa comunicação. Em primeiro lugar, a editora do caderno, Jacqueline Costa, entrou em contato com colaboradores mais assíduos e correspondentes e escolares, explicando o novo formato. Foi veiculada matéria na editora Cotidiano, um editorial na primeira edição da página Jornal do Leitor, na última quarta-feira, além de chamada no Portal.
FOMOS BEM
RUMOS DO PSB.
Agregamos informações exclusivas e de bastidores ao noticiário geral.
FOMOS MAL
CADASTRAMENTO NO PORTAL.
Precisamos nos comunicar melhor com nossos usuários”