Folha de S. Paulo, 13/4 Matheus Magenta Comitê pede apuração rigorosa sobre morte de radialista em PE A organização CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), que defende a liberdade de imprensa no mundo, cobrou uma investigação ‘rápida e completa’ sobre o assassinato do apresentador de TV e radialista Luciano Leitão Pedrosa, 46, morto no último sábado, em Pernambuco. Em nota emitida anteontem, o comitê sediado em Nova York disse que a polícia deve considerar o trabalho dele como ‘possível motivo’. ‘As autoridades devem garantir que os jornalistas críticos possam trabalhar sem temer por suas vidas’, disse Carlos Lauría, coordenador sênior do programa das Américas do comitê. Um suspeito foi preso pela polícia. Pedrosa, morto em um restaurante na cidade de Vitória de Santo Antão (47 km de Recife), apresentava o programa policial ‘Ação e Cidadania’, na emissora TV Vitória. Também trabalhava na rádio Metropolitana. Segundo a delegada Maria Betânia de Freitas, responsável pelo caso, o apresentador tinha dito anteriormente que recebeu ameaças, mas nunca as registrou na polícia.