Saturday, 23 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Programa de Dilma na TV cita ‘sólida formação religiosa’


Leia abaixo a seleção de quarta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Quarta-feira, 13 de outubro de 2010


 


ELEIÇÕES


Lucas Neves


Biografia de Dilma na TV agora cita ‘sólida formação religiosa’


A biografia de Dilma Rousseff mostrada em seu programa na TV foi editada para incluir menções à religião.


No programa de domingo passado, reprisado ontem, o locutor apresenta Dilma como ‘filha da professora Dilma Jane e do imigrante búlgaro Pedro Rousseff, que lhe transmitem uma sólida formação moral e religiosa’.


A estrutura é idêntica à do filmete de estreia da petista no horário eleitoral, em 17 de agosto: narração cronológica ilustrada por fotos de família.


Mas naquela ocasião, depois dos nomes dos pais da candidata, não havia referência à religião: ‘Se casaram em Uberaba e depois mudaram para Belo Horizonte, onde Dilma nasceu’.


Há duas outras alusões à religião no programa de domingo. Numa, a petista surge de véu ao lado do papa Bento 16, sob os dizeres ‘braço direito de Lula, Dilma viaja o mundo […] reafirmando seus valores e sua fé’.


Pouco depois, a candidata afirma: ‘O que sempre me moveu foi a fé de que eu poderia ajudar o Brasil’.


A referência às credenciais religiosas da candidata -já presente na volta do horário eleitoral, na sexta passada- vem na esteira da controvérsia em torno de sua posição sobre o aborto e da circulação de boatos sobre sua fé. Na infância, Dilma estudou num colégio de freiras em Belo Horizonte e participou de projetos sociais mantidos pela irmandade.


SERRA


José Serra também incrementou acenos ao eleitorado religioso. No programa de segunda à noite, reapresentado ontem, usou o Dia de Nossa Senhora Aparecida para advogar por ‘bons exemplos de união, de fé, de respeito à liberdade e valores cristãos’.


No domingo, ele havia mostrado fotos de sua primeira comunhão.


 


 


Ruy Castro


Caras


A foto está na Folha de segunda-feira: o jovem eleitor se abraça a Dilma Rousseff, cola o rosto ao dela e, com o celular na mão direita, imortaliza seu encontro com a candidata de sua predileção. O garoto tem uma expressão nirvânica, de quem guardará aquele momento para o resto da vida. A candidata, ao contrário, parece estar no piloto automático ou pensando na morte da bezerra -pela expressão levemente aporrinhada, dá a entender que apenas se submete a um ritual inevitável.


E deve ser isso mesmo. Numa estimativa conservadora, cenas como aquela se repetem pelo menos cem vezes por dia para Dilma. Os políticos de verdade estão habituados -não apenas fingem ter prazer nesse rela-rela como fazem cada eleitor se achar especial. É uma arte. Mas Dilma não é política, não tem a manha. Ao se deixar fotografar com um bebê de colo, parece temer que o fedelho lhe faça xixi no terno.


No debate de domingo, pela Band, ela e seu adversário José Serra mimosearam-se com acusações que, até que enfim, começam a tirar a disputa da quase letal catalepsia que a tem caracterizado. (Eu próprio, ao assistir ao debate anterior, último do primeiro turno, entrei num estado próximo do ‘rigor mortis’.) Não que tais acusações produzam resultado -como nenhuma delas é desmentida e todas soam como verdadeiras, acabam se cancelando umas às outras.


Desta vez, Serra acusou Dilma de ter ‘duas caras’, referindo-se a suas opiniões sobre aborto, religião etc., que variam de acordo com o vento. Dilma devolveu o insulto, só que multiplicado: pelo mesmo motivo, Serra seria um homem de ‘mil caras’ -nenhuma alusão ao astro do cinema mudo americano Lon Chaney, de quem ela nunca deve ter ouvido falar.


As acusações são injustas. Se Dilma tivesse duas caras, e Serra, mil, por que usariam as que ostentam em público?


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


Frenesi


Ao vivo nos canais de notícias daqui e do exterior e nos intervalos das redes abertas, o resgate no Chile se aproximou mais de ‘A Montanha dos Sete Abutres’, filme de 1951 citado desde o início -e que denuncia a exploração de caso parecido pela mídia.


Na página da agência no Facebook, um enviado da AP descreveu o ‘frenesi de mídia’ como ‘turba’, com ‘centenas se empurrando e gritando sobre perguntas de outros’. Contou 750 jornalistas, que causaram 17 acidentes ‘correndo nas estradas’. A BBC contou de 1.200 a 1.500. No Median Guardian, 2.000, anotando que a neta de um mineiro ouviu perguntas como ‘vai assinar contrato para um filme?’ e ‘tem namorado?’. Outro problema, segundo o site, é que os banheiros químicos foram alugados ‘e trancados’ pelas TVs e agências, ‘sem piedade com a imprensa’.


No alto do site do chileno ‘El Mercurio’, já noite, a ‘Crescente expectativa mundial’. O ‘La Tercera’ deu que os mineiros haviam recebido aulas de oratória e postura para entrevistas. E o popular ‘La Cuarta’ abriu fotos de jornalistas e o enunciado ‘Que sorte: estas belezas brigam pelos 33 heróis’.


Metáfora


O colunista Howard Kurtz, que cobriu mídia para o ‘Washington Post’ por três décadas, trocou o jornal pelo site The Daily Beast. A notícia foi destacada, entre outros, pelo ‘New York Times’, que ouviu de Kurtz justificativas como a ‘atmosfera’ no jornal e os ‘limites’ das corporações. Em despedida no ‘WP’, ele falou da estranheza de virar ‘metáfora, simbolizando a mudança da imprensa para o pixel’. Em coluna, o ‘NYT’ já trata o episódio como marco no ‘desaparecimento’ da divisão na mídia.


Salvação


O site de mídia Romenesko destacou entrevista do diretor de marketing da Unilever à revista ‘Marketing’, dizendo que os ‘iPads vão salvar os jornais, eles vão mesmo’. O site Engadget, citando analistas, proclamou o iPad ‘o produto eletrônico não telefônico adotado mais rapidamente’ nos EUA. Ele chega à rede Wal Mart esta semana, ‘sinal de sucesso’, segundo o Blue Bus. E o site Gizmodo noticia que ‘NYT’ e outros, com a ‘esperança de que os tablets vão salvá-los’, já criam aplicações para mais um, da Samsung.


EUA NA POEIRA SOCIAL


O site Computer World noticiou que o ‘Resto do mundo está deixando os EUA na poeira das redes sociais’. Mais precisamente, ‘China e Brasil estão postando seu caminho para a dominação digital’, segundo pesquisa da Digital Life. Na reportagem do site CNET, ‘a formação das redes é mais popular na América Latina, no Oriente Médio e na China que nos EUA, no Japão e em outros mercados saturados de web’.


Negócios


O blog de Guilherme Barros adiantou no iG e os sites Propmark e Blue Bus confirmaram que o Grupo ABC, de Nizan Guanaes, negocia a venda de 49% de suas ações à gigante WPP, sediada em Londres, por ‘mais de R$ 1 bilhão’.


E mais negócios


No final da semana, ‘Financial Times’ e outros confirmaram que a gigante Publicis, sediada em Paris, comprou 49% da Talent, de Julio Ribeiro, por cerca de US$ 110 milhões -de olho na Copa de 2014 e nos Jogos de 2016.


OS CHINESES ATACAM


Ontem na Globo, com locução de Alexandre Garcia, ‘torcedores invadiram a quadra e atacaram os brasileiros’ em jogo de basquete na China


‘PEACE POLICE’


Anteontem no ‘NYT’ de papel, o avanço das UPPs no Rio, com ‘um toque suave’ nas ‘favelas duras’. O longo texto diz que, na Cidade de Deus, ‘os homens com as grandes armas se foram’. Na foto, policiais numa creche


 


 


CHILE


Laura Capriglione


Invasão da mídia cria hiperinflação no meio do deserto


O resgate dos mineiros ainda não foi concluído, mas pelo menos uma coisa já terminou (ou quase) em Copiapó: a hospitalidade.


A cidade de 50 mil habitantes resolveu faturar com o drama dos mineiros soterrados, aproveitando o tsunami de jornalistas que invadiu o local, na beira do deserto.


Uma emissora japonesa alugou a garagem da casinha que fica bem na frente do hospital regional de Copiapó. O dono ganhou a sorte grande: 700 mil pesos por dia, durante sete dias. São cerca de R$ 17 mil.


O centro de Copiapó fica a 53 km da mina San José. Sem trânsito (que nunca houve, mas agora há), a viagem pela estrada empoeirada leva no máximo 33 minutos.


Antes da onda gigante de jornalistas, os táxis da cidade nem queriam fazer a viagem. Preferiam faturar na cidade a correr o risco de ir cheios e voltar vazios.


Quando faziam, cobravam extra sobre o taxímetro. Mas a viagem não custava mais do que 15 mil pesos (R$ 52).


Foi só o governo anunciar que a perfuração estava prestes a atingir a câmera onde estão os mineiros e o preço duplicou: foi para 30 mil pesos (R$ 104).


Ontem, já iniciada a contagem regressiva para o resgate, a corrida atingiu o valor de 200 mil pesos (R$ 705).


E havia taxista pedindo 250 mil pesos (não se sabe se conseguiu passageiro).


Alugar um carro é impossível. Nas locadoras que funcionam no aeroporto de Copiapó, há uma lista de espera com mais de cem nomes.


Os hotéis comemoram a lotação total. Quem chega agora a Copiapó tem de se contentar em alugar quartos em casas de famílias -100 mil pesos é preço mínimo (R$ 350). Ou tem como alternativa ficar em motéis, como o Kamasutra ou o Sonho Azul -ainda há vagas.


O ônibus do Exército que transporta as famílias todos os dias do centro para a mina, e que também levava os jornalistas credenciados, fechou as portas para a imprensa.


 


 


Governo faz área especial para a mídia


O governo chileno mandou construir arquibancadas para jornalistas sobre um morro a 200 metros do poço por onde sairão os mineiros. Cerca de 200 profissionais se credenciaram para cobrir o resgate.


 


 


PEQUIM


Fabiano Maisonnave


‘Velha guarda’ comunista pede fim da censura na China


Um grupo de 23 antigos membros do Partido Comunista chinês divulgou ontem uma carta aberta exortando o governo do país a abolir o aparato de censura.


Mas, assim como ocorreu com o anúncio da nomeação do dissidente chinês Liu Xiaobo ao Prêmio Nobel da Paz, o documento foi rapidamente retirado da internet.


‘Por 61 anos, temos ‘servido como mestres’ em nome dos cidadãos da República Popular da China. Mas a liberdade de expressão e de imprensa que temos é inferior até à liberdade confiada aos residentes da colônia de Hong Kong antes de seu retorno à soberania chinesa [em 1997]’, diz o documento, em alusão ao início do regime comunista, em 1949.


Os autores da carta, que incluem Li Rui, ex-secretário pessoal de Mao Tsé-tung, e Huang Jiwei, ex-editor do jornal do PCC ‘People’s Daily’, exortaram o governo a abolir a censura na internet, a abrir a discussão sobre os ‘erros’ do partido e a privatizar dois jornais estatais como piloto de mídia independente.


O documento lembra que a liberdade de expressão é garantida pelo artigo 35 da Constituição chinesa, pelo qual ‘os cidadãos da República Popular da China desfrutam de liberdade de expressão, de imprensa, de assembleia, de associação, de marcha e de manifestação’.


FORA DO AR


Outra mudança defendida é a reforma dos ‘órgãos de propaganda’ do governo para que deixem ‘de assistir funcionários corruptos a suprimirem e a controlarem histórias e passem a apoiar a mídia no monitoramento do partido e órgão do governo’.


O texto menciona e apoia ainda as surpreendentes declarações recentes do premiê chinês, Wen Jiabao, em favor de maior abertura, inclusive uma entrevista à CNN na qual afirmou que ‘os desejos e as necessidades da população por democracia e liberdade são irresistíveis’.


Apesar de divulgado ontem, quatro dias depois do Nobel ter sido concedido a Liu, o documento não menciona nem o dissidente político, condenado há 11 anos, nem o motivo de sua prisão: a chamada Carta 08, publicada em 2008 e assinada por 303 ativistas, que defende reformas democráticas e o fim do monopólio político do Partido Comunista Chinês.


O documento foi divulgado em sites chineses ontem de manhã e retirado do ar em seguida. Assim como a Carta 08, é praticamente impossível encontrá-lo na internet chinesa, que tem censurado notícias sobre Liu.


Ontem, o governo chinês continuou a criticar duramente a concessão do Nobel. Em entrevista coletiva, o porta-voz da Chancelaria Ma Zhaoxu disse que o prêmio está sendo usado ‘por alguns políticos de outros países para atacar a China’.


A mulher do agraciado com o prêmio, Liu Xia, continuou ontem impedida de receber jornalistas e amigos em sua casa, sob permanente vigilância policial.


Pequim voltou a dar sinais de que cumprirá a ameaça de retaliar diplomaticamente a Noruega, sede do comitê do Prêmio Nobel.


 


 


PROPAGANDA


Mariana Barbosa


Publicidade brasileira é a que mais cresce no mundo


O Brasil foi o país do mundo que registrou a maior alta nos gastos com publicidade no primeiro semestre deste ano: 50,2%. A comparação é com o primeiro semestre do ano passado.


Puxada por Brasil e México (alta de 40%), a América Latina foi a região em que a publicidade mais cresceu no período (44,5%).


Os dados são da consultoria Nielsen. O gasto global com publicidade cresceu 12,8% nos primeiros seis meses do ano, chegando a US$ 238 bilhões.


O aquecimento do mercado brasileiro explica a disputa pela Talent, de Júlio Ribeiro, uma das últimas grandes agências nacionais que não tinha sido vendida ainda para grupo estrangeiros.


Depois de vencer a disputa para o maior grupo de publicidade do mundo, a WPP, a francesa Publicis anunciou na semana passada a compra de 49% da agência brasileira. Os valores não foram divulgados. A Folha apurou que a agência teria sido avaliada em US$ 150 milhões para essa operação.


Segundo a Nielsen, a recuperação do mercado publicitário se deve ao ‘boom’ dos países emergentes e à volta dos investimentos na publicidade de automóveis, bens de consumo duráveis e não duráveis, serviços financeiros e de telecomunicações.


A publicidade cresceu em 35 de um total de 37 países pesquisados pela Nielsen, sendo que em 26 a alta foi superior a 10%. A retração atingiu apenas os Emirados Árabes (-5,8%) e a Irlanda (-3,2%).


Os mercados da América do Norte e da Europa, que concentram 23% do faturamento global, caminham lentamente para uma recuperação, com algumas categorias, como automóveis e duráveis, mostrando mais vigor. ‘Essas categorias registraram as maiores altas na comparação ano a ano, o que é um indicador importante de que anunciantes e consumidores estão mais confiantes para gastar’, disse Michele Strazzera, vice-diretora da Nielsen Global AdView.


Depois da América Latina, a segunda maior alta foi registrada no Oriente Médio e na África (23,8%). O terceiro país com maior crescimento, atrás de Brasil e México, foi o Egito, com 36,4%.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Criadores de ‘Os Normais’ fazem série sobre ex-gay


Imagine um homossexual assumido que, um dia após um acidente, acorda e descobre que não é mais gay.


Esse é o enredo da nova série de Alexandre Machado e Fernanda Young, os pais de ‘Os Normais’, na Globo.


A produção, ainda sem nome definido e mantida em sigilo na emissora, traz como protagonista um gay bem-sucedido que uma noite, em uma boate, dançando ‘Macho Man’, é atingido na cabeça pelo globo espelhado que despencou do teto.


Ao sair do hospital, o personagem descobre que virou hétero, e vê sua vida virar uma enorme confusão.


A série sobre o ex-gay já foi aprovada para 2011 na Globo. O projeto encerra as chances de ‘Separação’, produção atual da dupla Machado e Young, ganhar uma segunda temporada na emissora.


Inicialmente prevista para ter 12 capítulos, ‘Separação’ acabou sendo esticada, encerrando sua jornada com 23 episódios e média de 15 pontos de audiência. (Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.)


Entre os nomes cotados para o personagem principal da nova série, o ex-gay, está o de Rodrigo Santoro.


SAL GROSSO


Estela (Cleo Pires) realiza o ritual da tribo Karuê, seus ancestrais, para esquecer Solano (Murilo Rosa) e deixar que a maldição de ‘Araguaia’ se cumpra


Largada As seis cotas de patrocínio do pacote da F-1 para 2011, na Globo, foram fechadas, a R$ 59,8 milhões cada uma (preço de tabela). Petrobras, Renault, Nova Schin, MasterCard e Banco Santander, cotistas de 2010, renovaram o patrocínio. A sexta e nova cota ficou com a TIM.


Lobo Mau A boa vida de Kelly vai acabar em ‘Passione’. Sua protetora, Candê, será denunciada por Valentina e acabará presa por esconder uma criança. Kelly, então, voltará para as garras da vovó.


Morreu Saulo se foi, como todo mundo esperava, marcando audiência recorde em ‘Passione’, 41 pontos, e abrindo o ‘Quem matou’ da vez. Aposta da coluna: foi o mordomo, Arthurzinho.


Esquenta As vendas em pay-per-view (PPV) do ‘Big Brother Brasil 11’ serão abertas na próxima semana. O canal de PPV entra no ar em dezembro, um mês antes da estreia do reality na Globo.


Primo rico A próxima edição de ‘O Aprendiz’, da Record, que começa a ser gravada em janeiro, chama atenção pelo investimento. Metade das provas do programa será realizada fora do país, em lugares exóticos.


Replay Datena voltou a reprisar anteontem, dez vezes, a cena de uma perseguição policial na zona Oeste, captada na sexta-feira pelo helicóptero do ‘Brasil Urgente’, da Band. O repeteco valeu a mesma boa audiência do dia da perseguição ao vivo: 7 pontos.


 


 


LITERATURA


Jornalista vence Booker Prize com ficção cômica


O livro ‘The Finkler Question’ (a questão Finkler), do autor britânico Howard Jacobson, 68, foi o vencedor do Man Booker Prizer de ficção, a mais importante honraria literária de língua inglesa.


A vitória do romance cômico, editado pela Bloomsbury, foi tratada como uma surpresa pela imprensa britânica.


Foi a terceira vez que um romance do escritor e jornalista nascido em Manchester foi indicado ao prestigiado prêmio.


O 11º livro de Jacobson, ‘The Finkler Question’ aborda, com humor, como é costume em suas obras, o que é ser judeu na Inglaterra, ao seguir a vida de três amigos e refletir sobre amizade, identidade e perda.


Por constantemente valer-se de alter egos e fazer do judaísmo assunto de seus livros, Jacobson é comparado ao americano Philip Roth.


Para Andrew Motion, presidente do júri que aponta o vencedor do Booker Prize, o romance de Jacobson é ‘engraçado, claro, mas também muito engenhoso, muito triste e muito sutil’.


É a primeira vez que um livro cômico recebe a principal láurea em língua inglesa. Sem livros editados no Brasil, o autor vai receber 50 mil libras (cerca de R$ 132 mil) pelo Booker Prize 2010.


 


 


INTERNET


Tereza Novaes


Facebook será maior que o Google, diz autor de livro


Mark Zuckerberg poderia ser seu amigo no Facebook, mas não é. Sua página na rede social, que ele próprio desenvolveu, pode ser apenas ‘curtida’ -mais de 1 milhão já marcaram o dedão lá (modo como usuários do site demonstram ter gostado de algo).


Quando criou o Facebook, em 2003, Zuckerberg deu início a um império impalpável que o transformou no bilionário mais jovem do mundo a ter começado do zero.


A epopeia de Zuckerberg é retratada no livro ‘Bilionários por Acaso – A Criação do Facebook’ (editora Intrínseca, 228 págs. R$ 29,90), de Ben Mezrich.


A obra deu origem ao filme ‘A Rede Social’, previsto para 3 de dezembro no Brasil.


Aos 26 anos, Zuckerberg tem fortuna estimada em US$ 4 bilhões, segundo a lista mais recente da ‘Forbes’.


Dentro de seu dormitório em Harvard, programou o site Thefacebook, ‘inspirado’ em uma rede social que três rapazes ricos haviam encomendado a ele.


Zuckerberg foi processado pelo trio. Perdeu.


À época, seu melhor amigo era o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou os primeiros meses da empresa.


Zuckerberg foi processado por Saverin. Perdeu.


O escritor Ben Mezrich é ‘veterano’ da turma de Harvard que deu início ao site.


Ele se formou em 1991 na universidade e sua experiência ajudou na descrição detalhada dos rituais de passagem para as fraternidades, crucial no enredo do livro e do longa-metragem.


O escritor ‘amou’ o filme feito a partir de seu livro. Ele considera a adaptação bastante fiel ao seu trabalho.


‘Acho que eles focaram mais em Mark e na sua jornada, mas acho que a maior parte do livro está na tela’, comentou Mezrich à Folha.


‘Bilionários por Acaso’ tem mais dos outros personagens que o filme. Mezrich não entrevistou Zuckerberg.


‘Passei um ano tentando falar com Mark, mas ele sabia que eu estava escrevendo uma história que ele não queria contar’, diz o autor.


E também porque o ponto de partida do livro foi o brasileiro Eduardo Saverin.


Um amigo de Saverin procurou o escritor para contar a história do cofundador do Facebook que, até então, ninguém conhecia.


‘Tive acesso a dezenas de pessoas de dentro do Facebook, começando pelo Eduardo e incluindo quase todo mundo que está no livro’, defende Mezrich.


Zuckerberg chamou o filme de ‘ficção’ e estava determinado a não vê-lo. Mas ele mudou de ideia. O site Mashable disse que ele assistiu e comentou apenas o efeito positivo sobre a empresa.


Segundo Mezrich, Zuckerberg nunca leu o livro. ‘Gostaria que ele tivesse lido, ninguém apontou nenhum fato errado nele’, argumenta.


Ele ganhou de Zuckerberg o apelido de ‘Jackie Collins do Vale do Silício’, autora de tórridos best-sellers.


Mezrich escreveu também ‘Quebrando a Banca’, outra obra que tem como protagonistas jovens nerds e que foi adaptado para às telas.


APPLE


O autor vê semelhanças entre a história do Facebook e a da criação da Apple.


‘Mas vejo Mark mais como Bill Gates -ele idolatra Gates e gostaria de ser como ele. E Mark é definitivamente um visionário, como Jobs.’


Mezrich vaticina um futuro grandiloquente para o Facebook: ‘Imagino que o site vá conectar um bilhão de membros -vai crescer talvez mais até que o Google’.


Indício disso é que o botão curtir se espalha como epidemia pela rede.


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Quarta-feira, 13 de outubro de 2010


 


TECNOLOGIA


Renato Cruz


Locadora virtual chega aos televisores


O serviço de locadora virtual começa a chegar aos televisores. A LG fechou um acordo com a Saraiva e com a NetMovies para que os espectadores possam assistir a filmes da internet direto no televisor, ligado na banda larga.


Na Saraiva, é possível alugar um filme por 48 horas a partir de R$ 1,90 (existem até algumas opções grátis), ou comprá-lo a partir de R$ 3,90. Na NetMovies, o cliente paga R$ 9,99 por mês e vê quantos filmes quiser (a biblioteca digital não inclui lançamentos).


Nos dois casos, não é preciso baixar o filme. A tecnologia é de streaming, como no YouTube, em que o conteúdo é recebido enquanto é assistido. ‘Estamos atualizando o software nesta semana’, explicou Daniel Almeida, gerente de produtos de TV da LG. Mesmo quem já comprou os televisores da empresa com acesso à banda larga poderá usar os novos serviços, a partir dessa atualização.


Outros fabricantes, como a Samsung e a Sony, também têm televisores que se conectam à banda larga. Também nessa linha, a Telefônica começou no mês passado a oferecer, em São Paulo, o serviço On Video, em que o consumidor aluga um conversor por R$ 19,90 mensais e tem acesso à locadora virtual da Saraiva, entre outros conteúdos.


A LG tem 17 modelos com banda larga no mercado, com telas de 32 a 60 polegadas, num portfólio de cerca de 50 modelos. O modelo de 32 polegadas com banda larga custa aproximadamente R$ 2 mil. ‘Até o fim do ano serão 25 modelos com banda larga’, disse Almeida.


Além da Saraiva e da NetMovies, a LG está incluindo o iG, o Twitter, o Facebook e o Google Maps entre os novos parceiros. Apesar da conexão à internet, o espectador não consegue navegar na web pelos televisores da LG. Ele tem acesso somente a conteúdos de parceiros. O desafio agora é incluir as emissoras de televisão nessa parceria. ‘As negociações estão em andamento e, nos próximos meses, teremos mais de uma emissora’, garantiu o gerente da LG.


Modelo. ‘A Netflix é o modelo que a gente segue’, afirmou Marcílio Pousada, diretor-presidente da Saraiva, referindo-se à locadora virtual americana que foi apontada como um dos principais motivos para a concordata da Blockbuster nos Estados Unidos. ‘Quase todos os televisores vendidos nos EUA têm Netflix’, disse. Lançado em maio de 2009, o serviço de vídeo digital da Saraiva conta com mais de 2 mil títulos. ‘Foram feitos downloads de mais de 20 mil filmes desde o lançamento, por mais de 6 mil clientes’, disse Pousada.


No computador, o espectador ainda precisa baixar o filme para assistir. O streaming é uma novidade criada para os televisores, e que em breve também estará disponível nos computadores.


Segundo o executivo, o principal desafio para o crescimento do serviço ainda é a velocidade das conexões. ‘O cliente precisa de 2 Mbps (megabits por segundo) para rodar melhor’, afirmou Pousada. ‘Mas é melhor usar 4 ou 6 Mbps.’


Um estudo da Akamai, que fornece serviços para melhorar o desempenho de sites, mostrou que, no primeiro trimestre, somente 14% das conexões brasileiras tinham mais de 2 Mbps.


Daniel Topel, presidente da NetMovies, também disse que seu modelo é a Netflix. ‘O modelo da Saraiva, de aluguel de filmes avulsos, é mais parecido com o da Amazon ou da Apple’, apontou Topel.


Segundo ele, já foram assistidos ‘centenas de milhares’ de filmes via streaming da NetMovies, no computador. Na visão de Topel, o serviço On Video, da Telefônica, tem uma ‘proposta de valor difícil’, já que o consumidor precisa pagar um aluguel pelo equipamento e outro pelos filmes.


PARA LEMBRAR


Blockbuster sucumbiu à concorrência


O aluguel de vídeos pela internet foi um dos principais responsáveis pela concordata recente da rede americana Blockbuster, afundada em dívidas. Criada em 1985 por um empresário de software de Dallas, a Blockbuster foi uma potência no entretenimento doméstico.


A rede ajudou a popularizar os aparelhos de videocassete e deslanchou em 1987, após o fundador da Waste Management Inc, Wayne Huizenga, assumir o seu controle, começando a expandir agressivamente os negócios e a comprar concorrentes.


Nos últimos anos, no entanto, a rede perdeu espaço para vídeos assistidos via cabo e serviços de entrega de DVD pelo correio, como o próprio Netflix. Nos últimos dois anos, mais de mil lojas da Blockbuster foram fechadas porque simplesmente não eram lucrativas.


 


 


TELEVISÃO


Patrícia Villalba


Série mostra a tragédia de um homem ridículo


Famoso por exigir da equipe, o diretor Luiz Fernando Carvalho parece a figura mais calma que anda de um lado para outro pelos bastidores de Afinal, o Que Querem as Mulheres?, num salão de beleza kitsch, empurrando o carrinho da câmera, verificando a maquiagem das atrizes ou posicionando uma figurante – que, logo mais, vai ganhar uma fala e subir degrau na carreira. O novo trabalho do diretor é resultado de sua busca por uma narrativa mais leve, que tem a ver com humor, mas não pode ser classificado como comédia, e deve ter muito a ver com leveza que se presencia no set.


Escrito por João Paulo Cuenca, Cecília Giannetti e Michel Melamed, com texto final do diretor, Afinal, o Que Querem as Mulheres? conta as peripécias de um pesquisador, André Newmann (Michel Melamed), que escreve uma tese de doutorado sobre as maiores ânsias da alma feminina, a eterna pergunta de Freud. Mas não se iluda porque, embora Newmann tenha sucesso na ficção, a microssérie não pretende responder questões filosóficas. ‘Estamos apenas nos divertindo. Até mesmo, como seria possível encontrar uma única resposta que atendesse a tantas demandas dos desejos?’, questiona Carvalho.


Com estreia prevista para novembro na Globo, a microssérie de seis episódios usa como combustível a repetição dos clichês amorosos e a incapacidade do protagonista em entender a própria mulher, apesar de se tornar um pop star da Psicologia. Sobre essas contradições do ser humano, tão patéticas e risíveis, o diretor teve a seguinte conversa com o Estado.


Você acumula trabalhos densos, ainda mais suas últimas minisséries. O que o leva à leveza da comédia?


Não chamaria de comédia, mas este deslocamento está vinculado à minha curiosidade por novos temas e linguagens, uma certa versatilidade narrativa. Sinto que cada conteúdo requer uma linguagem. E como não sou capaz de escrever um sitcom, aí vai minha pequena tentativa. Que não se parece com a arquitetura específica dos sitcoms que, gostemos ou não, é algo que pelo menos até os dias de hoje não faz parte da dramaturgia brasileira, e que talvez por isso a grande maioria soe como uma versão requentada de algo já visto fresco por outras bandas. É claro que há exceções, como Os Normais, que considero único. De minha parte, tenho consciência de que estou buscando uma narrativa mais leve, um outro gênero, mas que agora não saberia nomear exatamente.


Pelo que soube, há um jogo interessante em Afinal com os clichês amorosos. Por que essa repetição no comportamento humano o atraiu?


Há uma infinidade de repetições em todos nós, homens e mulheres, que nos curvamos muitas vezes em prol de um bem comum, um mundo melhor, princípios e moral elevada, enfim, tudo isso que me parece um material rico para dramaturgia. Por outro lado, a repetição destes comportamentos é cada vez mais tragicômica e ridícula. Se tivesse que resumir este seriado em uma frase, diria: a tragédia de um homem ridículo! Afinal, o Que Querem as Mulheres? conta a travessia patética de um homem em relação aos seus objetos de desejo, ao amor, aos afetos e a uma espécie de visão do feminino que parece o devorar sempre.


É fácil transformar o ridículo em algo engraçado? O patético não carrega certa melancolia?


Não sei ser engraçado, muito menos pretendo. Não peço isso ao atores, também não escrevemos o texto pensando em fazer graça, o resultado seria uma catástrofe. Já a melancolia me orienta, talvez tenha nos orientado no texto também e certamente já me salvou muitas vezes. Acho graça nos filmes de Chaplin, que ao mesmo tempo me levam às lágrimas, daí você tira o quanto estou dando os primeiros passos. É que ainda encontro certa dificuldade para crer que os acontecimentos e a narrativa de Afinal devam se concentrar em um único gênero. Fico me perguntando se um bom texto, moderno ou clássico, já não traz em si várias camadas.


Será que a complexidade do universo feminino, essa coisa de que as mulheres são impossíveis de entender, não é também um clichê dos relacionamentos?


Concordo plenamente. Me soa como um clichê machista. Essa ideia de que a mulher é um ser enigmático e distante é coisa do século 19.


Há alguma relação entre esse seriado e a comédia romântica?


Procuramos nos aproximar da linguagem das redes sociais, das mídias modernas, do diálogo curto, do diálogo fazendo o papel dos comentários da rede, com mais acidez, mais risco, uma linguagem mais direta, sem tantas reiterações da dramaturgia televisiva. Nunca pensei em comédia romântica, por não saber o que seja exatamente isso. E apesar da aparente leveza, há um conjunto de linguagens por trás desse trabalho que me interessa e que, na verdade, torna o todo algo bem indefinido em termos de gênero.


Você reveza as posições dos atores, que ora aparecem como personagens de mais destaque, ora como figurantes. É algo que lembra uma companhia de ópera ou teatro. Por que faz isso na TV?


Primeiro me faltava dinheiro no orçamento. Depois veio a ideia de trabalharmos pequenas narrativas, mas para isso precisava de um elenco grande. Junte-se a isso uma necessidade de continuar a trabalhar os atores como coautores do processo criativo, elaborando as cenas com boa dose de improvisação. No caso específico de Afinal, o Que Querem as Mulheres?, parti de um pressuposto: esse grupo de mulheres, que se revezam em várias cenas e em diferentes personagens, representa o desdobramento do feminino principal, Lívia, o amor primordial de André. Lancei o mesmo conceito para os personagens masculinos, que então representam o desdobramento do masculino, ou seja, do próprio André. Tudo coube no orçamento e os atores tiveram um exercício mais instigante.


A gente ouve dizer que você é bravo e exigente. Mas te achei bem tranquilo no set (e senti o respeito que a equipe tem por você). De onde vem essa fama?


O núcleo da minha equipe é o mesmo faz décadas. E isso hoje me tranquiliza muito, antes de serem excelentes profissionais são sensíveis coautores. Mas não foi sempre assim, passei muitos anos buscando por profissionais nas mais diversas áreas, testando, e que muitas vezes não correspondiam às minhas exigências. Passei a investir na formação, em oficinas de criação, que desenvolvo a cada trabalho desde (o filme) Lavoura Arcaica. Os talentos e os colaboradores foram aparecendo. Imagino que meu rigor possa incomodar aos descansados funcionários públicos, espalhados pelos mais diferentes cargos e funções e, confesso, sou bem duro com eles. Os que me acompanham sabem que a trajetória é árdua mesmo, estamos lutando contra muitos monstros e suas fórmulas tecnocratas, e isso exige rigor e alguns não estão preparados. Mas a excelência não é fruto de normas forçadas ou de um vocabulário obrigatório, isso seria apenas a repetição de um padrão, seja ele de excelência ou não. Essa repetição não nos deve interessar. Ao contrário, a excelência é fruto do prazer. É um conjunto lúdico que avança arrastado pela comunhão entre a intuição e o conhecimento de todos, movido pelos nossos sentidos e nossa consciência.


Você se sente em posição privilegiada na Globo, por ter liberdade (total?) para criar projetos especiais do nível de Capitu?


Essa afirmação de que eu tenho ‘liberdade total’ é um clichê que não condiz exatamente com a realidade. Exigem de mim exatamente o que exigem de todo mundo: audiência, produtividade, entrega, orçamento. A diferença é que, por necessidade, priorizo certas etapas da criação e luto muito para incluí-las no processo de produção, por exemplo, a preparação dos atores. Como disse antes, é um caminho de muito rigor, traçado pelo trabalho e pela sensibilidade dos vários artistas que formam a equipe. E para isto não preciso de tanto mais tempo ou dinheiro assim, é uma questão de linguagem.


A polêmica em torno de A Pedra do Reino, a adaptação da obra de Ariano Suassuna para a TV, que foi chamada de hermética, mudou algo na sua maneira de criar e trabalhar?


Nos meus últimos trabalhos tenho me colocado muito ao lado dos atores, é como se saísse um pouco mais de trás da câmera, onde me escondo sempre, e tivesse tido a coragem de entrar na roda. Esse gesto me ensinou muitas coisas e certamente reorientou meu jeito de filmar, mas por algum motivo achei que em Afinal não suportaria entrar no tema com tanta cumplicidade com o drama de André, que necessitaria de um afastamento, por isso me agarrei a um certo sorriso crítico sobre os acontecimentos, assim não correria o risco de defender cegamente as ações do personagem, que me parecem bem contestáveis em alguns momentos. Como não sou ator, se não me agarrasse ao cômico, não conseguiria contar esta história. E, como diz Diderot: ‘As lágrimas dos comediantes lhe descem de seu cérebro; as do homem sensível lhe sobem do coração’.


 


 


Cristina Padiglione


Record duelou com Globo por Tropa de Elite 2


A Record Entretenimento, braço da Rede Record, negociou o quanto pôde os créditos que hoje cabem à Globo Filmes na coprodução de Tropa de Elite 2, mas perdeu. A presença da Globo Filmes no longa da vez, claro, garante à TV Globo a primazia de sua exibição na TV aberta, feito abocanhado pela Record no caso do Tropa original. Visto em novembro passado, o primeiro filme do Capitão Nascimento bateu o plim-plim por 18 a 17 pontos no Ibope e ainda tem seus direitos de exibição pertencentes à Record. Desta vez, a disputa começou na fase de coprodução e a oferta da Globo Filmes foi melhor – embora o diretor José Padilha assegure que a escolha não se deu por cifras.


670 mil quilômetros foram percorridos pela equipe da nova megaprodução do NatGeo, Grandes Migrações, que usa câmeras HD em super solow-motion. Estreia em 7/11


‘Quem estava no motel com Saulo? Arturzinho? Fred? Benedetto?’ De Marcelo Médici, o Mimi de Passione, sobre o assassinato de Saulo (Werner Shünemann)


Enquanto o cadáver de Saulo esfria, Werner Shünemann, agora com tempo livre, grava hoje entrevista a Marília Gabriela para o canal GNT. A conversa já vai ao ar neste domingo, às 22 horas.


RioContentMarket é o nome da feira de audiovisual que a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV (ABPI-TV) planeja organizar anualmente no Brasil, para produtores e exibidores nacionais e estrangeiros. A primeira edição vem sendo organizada para março, no Rio.


Novata na arte do HD, a Record tem dedicado atenção extra para ajustar maquiagem e iluminação em seus telejornais, mote dos primeiros, e tardios, experimentos da emissora em alta definição.


Oscar Niemeyer, Amazônia, Carnaval e Fernando de Noronha, não necessariamente nesta ordem, são alvos de algumas edições feitas para o Globodoc, gênero produzido pelo canal Globo Internacional e que rendeu a realização de Kuarup, título finalista ao Emmy Internacional 2010.


Fátima Bernardes só perdeu para a Jaqueline de Cláudia Raia: a jornalista ficou em 2º lugar na lista dos 10 cabelos que mais despertaram a atenção do público na tela da Globo em setembro, segundo saldo registrado pela Central de Atendimento ao Telespectador, CAT.


Um ponto porcentual, apenas, foi perdido na média de audiência de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, na soma de televisores ligados no PNT, Painel Nacional de TV no Ibope.


No saldo das 24 horas diárias, o total de TVs ligadas caiu, nos nove primeiros meses do ano, de 35%, em 2009, para 34%, em 2010. No PNT, que cobre quase 60% dos domicílios com TV do País, cada ponto representa 180 mil lares.


 


 


 


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